A deputada Danielle do Vale (Republicanos) denunciou as ameaças na tribuna (Foto: Reprodução/YouTube ALPB)
A deputada estadual Danielle do Vale (Republicanos) revelou nesta terça-feira (14), na tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba, que está recebendo ameaças de morte por parte de ex-funcionário.
O suspeito é Almir Júnior, ex-servidor da Prefeitura de Mamanguape, que foi demitido pela gestão da prefeita Eunice Pessoa, mãe da deputada.
Segundo a parlamentar, no último dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o homem teria inclusive entrado na ALPB e ido até o seu gabinete, onde fez ameaças contra ela e uma funcionária.
“No dia 8 ele veio aqui e me ameaçou: ‘Vou matar, vou matar’. É muito ruim você estar na capa de todos os jornais dizendo que está sendo ameaçada. Mas o fato de sermos uma pessoa pública, há uma necessidade de a gente externar”, declarou a deputada.
Emocionada, Danielle ainda destacou que sofre intimidações desde 2017 através das redes sociais, onde é atacada e perseguida pelo ex-funcionário, exonerado por não cumprimento das atividades laborais.
“É uma realidade que a gente vive pelo fato de ser mulher, você abrir suas redes sociais ser atacada de todas as formas e ameaçada de morte literalmente. Pra você ver a audácia de uma pessoa louca como essa de adentrar na Assembleia Legislativa para fazer uma ameaça desse tipo” disse.
A deputada revelou que fez um encaminhamento à presidência da Casa e a segurança da ALPB já está encarregada de tomar todas as providências.
De acordo com a assessoria da Casa, o presidente Adriano Galdino (Republicanos) já autorizou o reforço da segurança do gabinete da deputada Danielle.
Reforço na segurança da ALPB
A deputada Camila Toscano (PSDB) também pediu que providências sejam tomadas. Ela sugeriu que a Casa adote o uso de identificação dos visitantes e que seja adotado o uso de detectores de metais.
“Precisamos de medidas urgentes. As pessoas precisam ser fiscalizadas. Precisamos saber quem entra nessa casa. Precisamos ter o controle interno na Assembleia. Não estou aqui para impedir ninguém. Mas, as pessoas entram sem dizer para onde vão. O que aconteceu com Daniella é de extrema gravidade”, disse.
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