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Rússia dispara míssil contra Kiev após breve período de calmaria

Um míssil atingiu Kiev neste sábado (11), pondo fim a quase dois meses de relativa trégua na capital ucraniana, enquanto as regiões da linha de frente da guerra enfrentaram uma onda noturna de ataques de drones russos.


Một quân nhân Ukraina đặt hoa tưởng niệm những người đã chết trong thời Nga chiếm đóng nhân lễ kỷ niệm một năm giải phóng thành phố Kherson, miền nam Ukraina, ngày 11/11/2023.
 AP – Efrem Lukatsky

Ucrânia teme o ressurgimento de tais ataques com o início do tempo frio, depois que os ataques do inverno passado tiveram como alvo a rede de energia da Ucrânia, deixando milhares de pessoas sem aquecimento ou eletricidade por longos períodos.

“Após uma longa pausa de 52 dias, o inimigo retomou seus ataques com mísseis contra Kiev“, disse Sergiy Popko, chefe da administração militar da capital ucraniana, no serviço de mensagens Telegram. Ele acrescentou que um ataque com mísseis havia ocorrido na manhã deste sábado.

Os jornalistas da agência AFP no centro de Kiev ouviram duas fortes explosões e viram rastros no céu ao amanhecer. As sirenes de ataque aéreo soaram logo em seguida. Não houve registro de vítimas ou danos materiais na capital durante a manhã deste sábado.

Quando perguntado por que o alerta só foi emitido após a explosão, um porta-voz da aviação militar disse à televisão que “os mísseis balísticos voam extremamente rápido e não são tão visíveis quanto os mísseis de cruzeiro no radar”.

A força aérea ucraniana está tentando determinar se a capital foi alvo de um míssil balístico Iskander ou de um míssil antiaéreo S-400. O presidente Volodymyr Zelensky disse na terça-feira (7) que a Ucrânia havia implantado mais sistemas de defesa aérea ocidentais para lidar com os novos ataques de inverno em suas redes de energia.

As defesas ucranianas derrubaram um míssil sobre Kiev em 21 de setembro. Sete pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança, quando os destroços do míssil caíram.

Dois mísseis atingiram um campo entre duas áreas residenciais na região da Grande Kiev, de acordo com o chefe da administração militar regional, Ruslan Kravchenko. Cinco blocos de apartamentos foram danificados, com telhados e janelas quebrados, acrescentou.

Ataques com drones

Outras regiões da Ucrânia foram atingidas por ataques de drones entre a noite de sexta-feira (10) e o sábado às 3h da manhã locais, com o exército afirmando que cerca de dois terços das 31 aeronaves de fabricação iraniana foram destruídas.

“Dezenove drones de ataque Shahed-136/131 foram destruídos. Os ocupantes russos enviaram a maioria dos drones de ataque para as áreas da linha de frente”, disse a Força Aérea ucraniana. Segundo a mesma fonte, a Rússia também disparou vários mísseis, mas não informou se eles foram abatidos.

O ministro da Energia, German Galushchenko, disse ao site Politico em uma entrevista que “seria correto” atacar a infraestrutura de petróleo e gás da Rússia se a rede elétrica ucraniana fosse novamente alvo de ataques maciços.

No terreno, os soldados ucranianos estão enfrentando ataques russos ao redor da cidade de Avdiivka, na linha de frente, mas estão “mantendo firmemente” suas posições nesse setor do leste do país, disse o comandante do exército ucraniano, Oleksandr Tarnavskyi.

Autoridades ucranianas disseram esta semana que estavam se preparando para uma terceira onda de ataques das forças russas, que lançaram o ataque a Avdiivka há cerca de um mês.

Nas últimas 24 horas, duas pessoas foram mortas e oito ficaram feridas no sul de Kherson, disse o governador Oleksandr Produkin.

(Com AFP)

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