Câmara em Foco

Desprezados e perseguidos pela base do governador, família Feliciano deve caminhar com suas próprias pernas em 2024

Apesar da família Feliciano, liderada pelo deputado federal Damião Feliciano (União Brasil), ter uma longa história junto a esquerda brasileira, inclusive ter votado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e na reeleição do governador João Azevêdo (PSB), em 2022, os felicianos jamais foram chamados para reuniões do Fórum Pró-Campina visando as eleições municipais deste ano, na sua principal base política, que é a Rainha da Borborema.

Nos bastidores políticos, é notório, que os felicianos foram excluídos por parte da oposição em Campina de debater qual será o candidato das oposições. Nem Damião, seus filhos e sua esposa Lígia Feliciano que foi por duas vezes vice-governadora são chamados a participar das discussões.

Fora isso, o Republicanos com o apoio da base do governador João Azevêdo, já articula uma nova rasteira em Damião, ocorre que a base do governador deve tirar de Damião a atual coordenação da bancada paraibana no Congresso para entregar ao deputado Murilo Galdino (Republicanos), que é irmão do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) que preside a ALPB. Tal estratégia foi confirmada pelo também deputado Raniery Paulino (Republicanos) – até o ano passado, a função era ocupada pelo deputado Damião Feliciano. De acordo com Raniery, Murilo “tem a maioria dos votos [da bancada]”.

Desprezados os felicianos que ainda tem uma secretária de estado na gestão Azevêdo, sob responsabilidade de Renato Feliciano (filho de Damião), recebem carta branca para articular seu próprio futuro na sua base que é Campina, já que estão no partido do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil).

Paraíba News

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