Policial

Justiça em Campina Grande decide soltar Bueno Aires, dono da Fiji, preso por armazenamento de pornografia infantil

A Justiça determinou a soltura do empresário Buenos Aires, sócio da Fiji. A decisão foi cumprida na tarde de sexta-feira (12).


Buenos Aires foi preso no dia 14 de junho no Rio de Janeiro como noticiou o ClickPB, pelo crime de abuso sexual infantil. (Foto: Reprodução )

A Justiça determinou a soltura do empresário Buenos Aires, sócio da Fiji. A decisão foi cumprida na tarde de sexta-feira (12). Buenos Aires foi preso no dia 14 de junho, no Rio de Janeiro, como noticiou o ClickPB, pelo crime de armazenamento de pornografia infantil.

Conforme apurou o ClickPB, o empresário deixa o presídio Serrotão de Campina Grande, no entanto, vai cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão foi tomada pela Vara da Infância e Juventude de Campina Grande. Outra determinação imposta pela justiça é que o empresário não pode sair da cidade de Campina Grande.

Entenda o caso

Bueno Aires foi preso no dia 14 de junho, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, em uma ação conjunta das policiais carioca e paraibana. Os policiais encontraram no celular dele imagens envolvendo sexo com crianças.

A investigação vai analisar se as imagens foram retiradas da internet ou se Bueno participou de algum dos abusos.

Bueno Aires permaneceu preso no Rio de Janeiro até o dia 29 de junho, quando foi transferido para a Paraíba. Ele chegou em um voo no Aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, na Grande João Pessoa, e foi levado por policiais federais para Campina Grande, onde permaneceu preso na Penitenciária Padrão Regional.

Caso Fiji

Bueno Aires é o proprietário da empresa Fiji Solutions, com sede em Campina Grande. Além das acusações de pedofilia, o empresário é alvo de outro inquérito suspeito de lesar clientes em aproximadamente R$ 400 milhões por meio de uma suposta pirâmide financeira.

A crise na empresa campinense veio à tona após a crise da Braiscompany, empresa de propriedade de Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais e que também deu calote em investidores. Segundo o MPPB cerca de 1,8 mil pessoas foram vítimas da Fiji.

Recentemente, conforme o ClickPB apurou, a Justiça acatou o pedido do MP e determinou o bloqueio de R$ 399.084.017,41, justamente a estimativa do prejuízo causado ao público investidor. A medida atinge Buenos Aires, Breno Vasconcelos, Emilene Nascimento, Bruna Soares e Kleyton Martins, sócios e diretores da empresa.

ClickPB

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