Um dos primeiros jogadores julgados por envolvimento no esquema de apostas investigado na operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, o meia Romário, ex-Vila Nova, foi banido do futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele também terá que pagar uma multa no valor de R$ 25 mil.
Além de Romário, seu ex-companheiro de Vila Nova, Gabriel Domingo, também foi condenado e acabou suspenso do futebol por 720 dias (2 anos). Também terá que pagar uma multa de R$ 15 mil. O julgamento dos ex-jogadores do Vila Nova ocorreu nesta segunda-feira, 29, fazendo deles os primeiros julgados e punidos pelo escândalo. Cabe recurso nos dois casos.
Romário teria recebido R$ 10 mil para cometer um pênalti contra o Sport em 2022. Sem condição de jogo, teria tentado convencer outros companheiros a cometer a penalidade. Presidente do Vila Nova denunciou o caso em fevereiro. Já Gabrel Domingo foi apontado como suspeito de envolvimento no mesmo esquema que Romário. Teria combinado de cometer a penalidade, mas não foi convocado.
Ele teve seu contrato rescindido pelo Vila Nova em março. Na primeira fase da Operação Penalidade Máxima, oito jogadores foram denunciados. Além dos já citados, outros seis atletas denunciados foram Joseph (Tombense) e cinco jogadores que estavam no Sampaio Corrêa: Mateusinho, Allan Godói, André Queixo, Ygor Catatau e Paulo Sérgio. á a segunda fase da operação penalidade máxima, desencadeada no mês passado, terminou com a denúncia de 15 pessoas, sendo sete jogadores: Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (Sergipe).
O Gol
