Esporte

Fluminense vence clássico elétrico contra o Vasco

Em um clássico elétrico, principalmente no segundo tempo, o Fluminense aproveitou melhor as chacnes que criou e venceu o Vasco no Maracanã, por 2 a 1, na tarde deste sábado.  Além de encerrar uma série de 13 clássicos sem vitória, o Tricolor vence a primeira no Brasileirão e chega a quatro pontos, em sétimo. Com três, o Cruz-Maltino fica para trás.  Ganso como centroavante O Vasco conseguiu atrapalhar a saída de bola tricolor no início com pressão alta.

Em rápida jogada pela direita, criou a primeira chance de gol aos dois minutos. David ganhou da marcação, invadiu a área e ajeitou para Matheus Carvalho, que bateu rasteiro. Fábio espalmou.  O Flu conseguiu responder com boa saída aos nove. Felipe Melo abriu o jogo com Marcelo na canhota, e o lateral teve liberdade para dominar, olhar para a área e cruzar na medida. Quem apareceu entre os zagueiros não foi Cano, mas Paulo Henrique Ganso, que marcou um gol de centroavante de cabeça.

Quase, quase, os tricolores conseguiram o 2 a 0 logo na sequência. Dessa vez, Marquinhos fez jogada na direita e cruzou para Cano, que finalizou com força, mas sem tanta direção. A bola saiu em tiro de meta para o goleiro Léo Jardim.  O Cruz-Maltino, que até tinha começado bem o jogo, perdeu a confiança e demorou a se recuperar. Seguiu sofrendo na marcação pelas laterais, principalmente com Marcelo levando superioridade em cima de Paulo Henrique na direita.

Nos minutos finais do primeiro tempo, o time de Ramón Díaz tentou um abafa final. Chegava pela direita com Rossi, e na canhota com Piton. Sempre buscando cruzamentos para Vegetti. Mas o atacante não teve nenhuma chance clara para empatar. Clássico elétrico O Fluminense ameaçou o segundo gol logo no início do segundo tempo. Marquinhos descolou bom passe para Arias na área. O colombiano conseguiu a finalização, mas Léo Jardim fez a defesa em dois tempos.

Rayan, em resposta, teve tudo para empatar o jogo. Após saída errada da defesa tricolor, Rayan ganhou de Manoel na corrida e saiu na cara de Fábio. Só que o experiente goleiro cresceu e fechou o gol para fazer a defesa.  As três alterações de Ramón Díaz no intervalo deixaram o jogo aberto. O Tricolor não recuou, pelo contrário: foi ao ataque em busca do segundo gol.

E conseguiu quando Martinelli foi o volante box to box que costuma ser. Recebeu de Samuel Xavier e, já na pequena área, desviou para mandar para a rede.  O estreante Hugo Moura conseguiu fazer o que ninguém havia feito no primeiro tempo: deixar Vegetti em grandes condições com cruzamento na área. Bola na medida para o argentino desviar de cabeça e colocar fogo no jogo, ainda antes dos dez minutos!  O Vasco acordou. Voltou a marcar duro na pressão alta. Passou a rodar a bola com mais velocidade.

Acuou o adversário. Marquinhos quase esfriou a pressão do rival com cobrança de falta no ângulo. A bola foi no travessão e saiu.  Logo na sequência, aproveitando um novo vacilo da defesa tricolor, David mandou uma bela fatiada para Vegetti, que saiu na cara do gol e tirou de Fábio para mandar para a rede. A arbitragem marcou um impedimento, daqueles milimétricos que o VAR confirmou quase que com linha sobre linha.

A pressão vascaína seguiu. Rayan cruzou da direita e Vegetti mandou no cantinho. Fábio se esticou todo para jogar para escanteio. Após a cobrança, Maicon ameaçou em nova cabeçada, que passou com perigo.  O final do jogo foi elétrico. Léo Jardim manteve o Vasco vivo aos 46, ao pegar bola cara a cara com Arias, e aos 47, ao espalmar chute de fora de Douglas Costa. Clayton Silva foi a última cartada de Ramón, e foi de Clayton a última palavra. Aos 50, o atacante recebeu de Rayan na cara do gol, levou para a canhota e bateu para fora. Vitória tricolor.

O Gol 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo