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“Qualquer crítica que ofenda Moraes resultará em punição sem julgamento”, diz Glenn Greenwald

O cofundador do The Intercept e jornalista dos Estados Unidos, Glenn Greenwald, novamente criticou o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). Greenwald sustentou que “qualquer crítica que ofenda Moraes resultará em punição sem julgamento”. Esta declaração do jornalista foi feita ao fazer referência ao confronto entre o juiz e o bilionário Elon Musk, proprietário da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.

“Qualquer crítica que ofenda este juiz [Moraes] resultará em punição sem julgamento, sem o devido processo legal, e foi isso o que fizeram agora com Elon Musk”, afirmou Greenwald em seu programa System Update. Ele destacou que o Brasil está sob um “regime de censura”. Durante o fim de semana, o dono do X declarou que não seguiria as ordens de Moraes para manter bloqueados os perfis de pessoas investigadas por possíveis ações antidemocráticas.

O empresário sugeriu ainda que o ministro “deveria renunciar ou sofrer impeachment”. Após a repercussão, Moraes incluiu Musk no inquérito das “milícias digitais”. O jornalista destacou que o STF emite ordens para banir das redes sociais parlamentares e jornalistas que discordem do “regime de censura”.

“Eles não fornecem nenhuma explicação. E essas ordens nunca são enviadas aos indivíduos que estão sendo censurados”, ressaltou Greenwald. “Não há processo judicial para contestar a ordem. Se você tentar contestá-la, vai direto ao juiz que a emitiu e, obviamente, não tem chance de ser ouvido”, argumentou. Para o jornalista, Musk foi incluído no inquérito das “milícias digitais” por discordar da “censura”.

“As plataformas nem sequer estão autorizadas a informar aos seus usuários que receberam uma ordem judicial. Muito menos divulgar ao público o conteúdo da ordem. Elas precisam obedecer e banir os indivíduos nomeados na ordem, e se não o fizerem dentro de duas horas após o recebimento, enfrentarão multas diárias de US$ 20 mil por cada conta que não banirem”, reforçou. As informações são da Gazeta do Povo.

Agora Brasil Notícias 

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