Economia

Bolsonaro diz que reforma tributária do governo Lula é ‘soco no estômago dos mais pobres’

Projeto que altera impostos é discutido na Câmara e pode ser votado até sexta-feira

MATEUS BONOMI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez duras críticas à proposta de reforma tributária encaminhada pelo atual governo ao Congresso e ressaltou que seu partido, o PL, irá orientar a bancada a votar contra o projeto. Em nota divulgada nesta terça-feira, 4, Bolsonaro afirma que a reforma sugerida “aumenta de forma absurda impostos da cesta básica, retira a capacidade de investimento dos Estados e subtrai recursos dos municípios”, além de “concentrar na União tais recursos onde sua liberação se sujeitaria a um Conselho composto de ‘companheiros’”.

O ex-chefe do Executivo nacional ainda diz que medidas do seu governo diminuíram impostos e reduziram gastos públicos. “Em nosso governo diminuímos em 1/3 o IPI de mais de 4.000 produtos, zeramos os impostos federais dos combustíveis e também zeramos, via CAMEX, os impostos de pneus de caminhões, remédios contra câncer, HIV, peças de tratores, games, itens hospitalares, etc”, alega Bolsonaro.

Ele também se posiciona contra eventual taxação das transações no formato PIX e impostos sobre heranças. O projeto de reforma tributária discutido na Câmara dos Deputados é criticado por governadores e prefeitos. O presidente da Casa, Arthur Lira (PL), recebe nesta terça mandatários e representantes de bancadas que pedem alterações no texto e adiamento da votação da reforma. A expectativa divulgada por Lira é votar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) até a próxima sexta-feira, 7.

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