O empresário Antonio Inácio Neto, dono da Braiscompany, emitiu no fim da tarde de hoje uma nota na qual lamenta as perdas geradas aos clientes, mas não sinaliza para soluções e nem diz se irá se entregar à polícia. Ele está foragido desde o dia 24 de fevereiro, depois da deflagração da Operação Halving, que apurou fraudes na operadora de criptomoedas. Antonio afirma que está sem recursos, sem carro, sem casa e sem liberdade justamente pela decisão da Justiça de bloquear seus bens.
As prisões de Antonio e da esposa, Fabrícia Farias Campos, foram solicitadas pelo juiz Vinício Costa Vidor, da 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande. A Braiscompany é suspeita de criar uma pirâmide financeira com criptomoedas que movimentou R$ 1,5 bilhão.
A decisão do magistrado federal atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). “Dessa forma, estando presentes os requisitos do art. 312, parágrafo único, c/c 313, I, do CPP, acolho a representação do MPF e decreto a prisão preventiva dos investigados Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias Campos”, disse Vidor.
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