O América foi superior o clássico quase todo, mas não matou o jogo. A última bola esteve nos pés de Hulk. Após Dalberson soltar cobrança de falta do craque atleticano, Rubens conseguiu arrancar o empate para o Atlético no último lance, em 1 a 1. O resultado no Horto foi frustrante para o Coelho, que ainda assim mantém a liderança do grupo C e a melhor campanha no Mineiro, com 17 pontos. O Galo, com dez, lidera o grupo B.
América melhor no clássico Um clássico morno começou a esquentar quando Alisson teve um gol anulado. O jovem recebeu nas costas da marcação, mas adiantado. O chute para a rede não valeu de nada, já que o impedimento foi confirmado. Na fase defensiva, o América posicionava suas linhas perto do meio-campo, e tentava abafar a primeira fase de construção do rival.
Gustavo Scarpa tentou “desafogar” os defensores ao recuar para receber a bola e tentar construir por dentro. Mas as linhas americanas estavam bem compactas. O Coelho criou uma ótima chance de sair na frente aos 17 minutos. Fabinho lançou Jacaré na área, o atacante ajeitou e Renato Marques não conseguiu a finalização. Mas a sobra ficou com Matheusinho, que bateu forte, mas no lado de fora da rede.
Com Matheusinho jogando mais centralizado, Jacaré teve bastante espaço para avançar pela canhota. O ataque americano tinha espaço para construir por dentro buscando os lados. Mas faltava definir melhor as jogadas. Com dificuldade no último passe, o América só voltou a ameaçar aos 35, em arremate de fora da área de Ricardo Marques.
Everson foi no canto espalmar. O time da casa era melhor no primeiro tempo, mas definia mal os lances. Do outro lado, se Fuchs foi muito bem na defesa, só Alisson salvou no ataque atleticano. As melhores jogadas passaram pelo jovem, aberto na direita. Foi de Alisson o lance mais perigoso do primeiro tempo alvinegro, aos 40 minutos, em pancada de fora que Dalberson jogou para escanteio.
Aos 43, o América criou nova boa oportunidade: Vitor Jacaré recebeu na entrada da área, avançou e acabou travado pela defesa. Só que a sobra ficou com Matheusinho, que empurrou para a rede e coroou o bom jogo da equipe com gol. Atlético acha o empate no fim Com a vantagem no marcador, o América se armou para os contra-ataques no segundo tempo.
Usando a velocidade de Fabinho, chegou a ameaçar aos nove minutos, mas o ponta não conseguiu acertar o alvo. Mais presente no campo de ataque, o Atlético, pela primeira vez na partida, conseguia colocar seus atacantes no jogo. Paulinho quase empatou aos 15 minutos: após roubada de bola no campo de ataque, Hulk deixou Paulinho na cara do gol, e Dalberson fez uma defesaça para evitar o gol.
Na sequência do escanteio, o goleiro evitou gol contra de Ricardo Silva. Felipe Azevedo quase esfriou a pressão atleticana. Aos 26, o meia avançou com liberdade pela canhota e, com espaço, arriscou arremate no cantinho. A bola acertou a trave, que salvou o time de Felipão. O Galo tentou pressionar nos minutos finais do encontro. Hulk se mostrou mais presente. Tentou. Mas coletivamente, o jogo atleticano seguiu sem encaixar. Enquanto isso, dava chances para o rival matar o jogo nos contra-ataques.
O América perdeu a chance de definir a vitória com Rodriguinho, que recebeu grande bola de Benítez e saiu na cara do gol. Mas Everson defendeu. O Coelho acabou castigado no último lance… A última palavra esteve com Hulk. O capitão tinha falta para cobrar no lado direito. Sem ângulo. Hulk tentou direto. Uma pancada. Dalberson soltou, e Rubens mandou para dentro. Mesmo sem merecer, o Atlético castigou o rival.
O Gol
