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Com brilho de Haller, Costa do Marfim vence a Nigéria e conquista a Copa Africana

A Costa do Marfim venceu a Nigéria por 2 a 1, de virada, na tarde deste domingo, 11, no estádio Olímpico de Ebimpé, e conquistou o título da Copa Africana de Nações. Os gols foram marcados por Kessié e Haller. Troost-Ekong descontou para os nigerianos. Com a conquista, a Costa do Marfim chega ao tricampeonato da competição. Antes havia vencido as edições de 1992 e 2015. Logo, volta a levantar a taça após nove anos.

A Costa do Marfim se tornou a 12ª seleção a conquistar o título sendo a sede da competição. Com a força da casa A grande final marcou um momento emocionante para a seleção da Costa do Marfim, que viu em cada canto do estádio Olímpico de Ebimpé a força dos torcedores locais, já que o país sediou esta edição da Copa Africana. Com um pequeno início nervoso, os marfinenses se uniram aos gritos e cantos das arquibancadas e partiram com toda artilharia ofensiva contra a muralha verde nigeriana.

Foi uma verdadeira pressão por praticamente 15 minutos desde o apito inicial. A Nigéria tentava se defender com concentração, mas as jogadas rápidas das camisas alaranjadas conseguiam, em diversos momentos, infiltrar contra o sistema defensivo. No entanto, o goleiro Nwabali também se postou para bloquear as jogadas perigosas. Após a pressão inicial, finalmente a Nigéria saiu da armadilha, mas ainda não conseguia encaixar toque de bola e o controle do confronto.

A estratégia foi chegar em jogadas de bola parada. Foi assim, aos 37 minutos, após uma cobrança de escanteio, que a defesa marfinense tentou afastar na primeira trave, e o zagueiro, e capitão, Troost-Ekong viu a sobra, subiu o mais alto que pôde e cabeceou no cantinho, fora do alcance do goleiro Yahia Fofana. A superação Se com o placar zerado, Costa do Marfim já estava pressionando o adversário, com o placar adverso no segundo tempo, o ímpeto ofensivo se tornou sufocante para a Nigéria, que aceitou o jogo do rival e novamente voltou a defender sua área.

Como diz o famoso ditado: “Água mole em pedra dura…”. Foi assim, na base da insistência e na agilidade para confundir os defensores nigerianos, que os marfinenses conseguiram chegar ao seu gol de empate. Após cobrança de escanteio, aos 16 minutos da segunda etapa, Kessié apareceu na segunda trave e conseguiu testar livre.

O goleiro Nwabali até encostou na bola, mas não evitou a explosão de alegria e alívio nas arquibancadas. Foi o gol que fez a chama marfinense se acender de vez, que, ao invés de se contentar com o resultado neutro, usou toda a sua força para seguir atacando a Nigéria, encurralando o adversário até conseguir o golpe fatal.

Os deuses do futebol estavam alinhados com o que alguns chamam de destino. Naquele estádio um homem estava predestinado à sua redenção. Aos 35 minutos, Adingra fez boa jogada de habilidade pelo lado esquerdo e cruzou à meia altura na área. Haller se antecipou a Troost-Ekong e finalizou com um toquinho de pé direito, que desviou direto para o fundo das redes.

Haller, o jogador que superou um câncer no testículo após seis meses do seu diagnóstico. Que já havia sido o heroi marcando na semifinal diante da RD do Congo, mas neste domingo lavou a alma com o gol da virada e do título para Costa do Marfim. O gol que além de uma taça, marcou a trajetória de esforço e fé de Sébastien Romain Teddy Haller, o homem que renasceu como uma fênix!

O Gol 

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