Francisco Lopes, acusado de matar a adolescente Júlia dos Anjos em abril de 2022, irá a júri popular no dia 18 de junho, conforme definido pela Justiça da Paraíba. O réu era padrasto da jovem e confessou ter estuprado a adolescente durante quatro meses, inclusive no dia que tirou a sua vida.
A defesa de Francisco afirmou que ele se manteve em silêncio durante a audiência de instrução e julgamento e não reconhece o depoimento prestado na delegacia, pois não estava na presença do advogado. O advogado Daniel Alisson disse que a tese que pretende apresentar no julgamento é que existiam outras pessoas envolvidas no crime e que esses nomes só serão revelados em plenário.
Em 2022 Francisco foi submetido a um teste de sanidade que atestou que ele não possui nenhuma doença mental ou desenvolvimento cognitivo incompleto que interfira no juízo de realidade. “Ele [o réu] era completamente capaz de entender o caráter ilícito do fato”, informa o documento.
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