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Assassino de Patrícia Roberta alega que morte foi acidental durante sexo, mas é condenado a 21 anos

Jonathan Henrique Conceição de Sousa, acusado pelo assassinato e ocultação de cadáver da estudante Patrícia Roberta, de 22 anos, foi condenado ontem a 21 anos e dois meses de prisão. Ele passou por um júri popular no plenário do 2° Tribunal do Júri da capital e confessou o crime, mas alegou que teria sido um acidente. A versão do réu era de que Patrícia teria o gosto pela hipoxifilia, uma pratica erótica que consiste num jogo sexual que consiste no bloqueio da passagem do oxigênio ao cérebro a fim de potencializar o prazer sexual.

“Eu não sei o que aconteceu, acho que eu ainda não estava em estado normal, porque aconteceu essa tragédia”, disse Jonathan que alegou ainda ter usado álcool e drogas antes de matar a jovem.

Jonathan não respondeu a todas as perguntas feitas durante o júri, mas explicou que teria entrado em pânico quando a ex-namorada, que estava grávida do filho dele na época, e a ex-sogra chegaram ao apartamento onde ele estava com Patrícia. O rapaz contou que colocou o corpo em outro quarto para escondê-lo.

A alegação dele não reduziu a pena imposta. A sentença lida depois de 14 horas de julgamento estipulou 20 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Patrícia Roberta e mais um ano e dois meses pela ocultação de cadáver.

Como foi – Patrícia morava em Caruaru e veio a João Pessoa para passar o fim de semana com Jonathan, a convite dele que conhecia desde a infância, quando estudaram juntos. No dia 27 de abril de 2021, o corpo da moça foi encontrado com os pés amarrados e dentro de um saco, em uma região de mata no bairro do Novo Geisel, em João Pessoa. De acordo com o laudo da causa da morte, a vítima foi morta por asfixia ou por esganadura.

ParlamentoPB

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