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Polícia Federal deflagra operação contra comércio ilegal de minério e cumpre 14 mandados na Paraíba e outros dois estados

Segundo a PF foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão, por meio da 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande.


À imprensa, a Polícia Federal detalhou que a operação teve início por meio de uma investigação realizada pela delegacia de Campina Grande. (Foto: Divulgação/PF. )

A Polícia Federal está nas ruas deflagrando mais uma operação na Paraíba e outros dois estados, na manhã desta quarta-feira (18). De acordo com informações obtidas pelo ClickPB, a operação tem por objetivo combater a extração e comercialização ilegal do minério Bentonita. Segundo a PF foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão, por meio da 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande.

A reportagem apurou que os mandados estão sendo cumpridos em Cubati, Soledade, João Pessoa (bairro do Cabo Branco), Recife e São Paulo.

À imprensa, a Polícia Federal detalhou que a operação teve início por meio de uma investigação realizada pela delegacia de Campina Grande, que identificou a extração ilegal do minério bentonita no município de Cubati, com posterior venda para empresas beneficiadoras instaladas no próprio município e na cidade de Soledade.

Além disso, também foram coletados indícios de que as empresas poderiam estar utilizando artifícios para dar aparência de legalidade e, assim, revender os bens no mercado nacional a um preço bem abaixo do valor de mercado.

Os investigados responderão pelos crimes de extração/exploração de mineral/matéria-prima da União, com posterior lavagem de ativos e possível organização criminosa.

Primeira fase da operação ocorreu em 2022

A primeira fase da operação ocorreu em agosto de 2022. Á época foram cumpridos 11 mandos de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Campina Grande. Foram apreendidos documentos e celulares, que após serem analisados embasaram a realização desta segunda fase com o objetivo de aprofundar a investigação.

Primeira fase da operação Bentonita ocorreu no ano passado. (Foto: Divulgação/PF)

A investigação teve início em 2018 a partir de Relatórios de Fiscalização da Superintendência de Administração e Meio Ambiente no Estado da Paraíba –  SUDEMA/PB.

ClickPB

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