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Israel afirma que Hamas perdeu controle de Gaza; movimento islâmico pede cessar-fogo para liberar 70 reféns

Israel afirmou nesta segunda-feira (13) que o Hamas “perdeu o controle de Gaza” e seus combatentes estão “fugindo para o sul”. O braço armado do movimento islâmico palestino informou que está pronto para liberar 70 reféns caso um cessar-fogo de cinco dias seja respeitado na Faixa de Gaza.


Soldados israelenses em posição durante operações contra o Hamas, em Gaza, em 13 de novembro de 2023.
 © Israeli Defense Forces via REUTERS

O Hamas também exigiu que a trégua possibilite a distribuição de ajuda humanitária dentro do enclave palestino.

Israel afirmou nesta segunda-feira que o Hamas “perdeu o controle de Gaza” e seus combatentes estão “fugindo para o sul”.

Os civis “estão saqueando as bases do Hamas. Eles não acreditam mais no governo”, assegurou o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em mensagem transmitida por vídeo por vários canais de televisão.

Durante toda esta segunda-feira, os combates se concentraram no centro da cidade de Gaza, no norte do território, sobretudo em torno de alguns hospitais suspeitos pelo Exército israelense de acolher infraestruturas estratégicas do Hamas, que utilizaria a população como verdadeiros “escudos humanos”.

O governo do Hamas anunciou na segunda-feira que 11.240 palestinos foram mortos em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro.

Entre as mortes registadas até a data estão 4.630 crianças e 3.130 mulheres, detalhou o governo palestino do Hamas. Além disso, 29.000 pessoas ficaram feridas.

O Ministério da Saúde do Hamas, por sua vez, garante que dezenas de corpos estão espalhados pelas ruas do norte da Faixa de Gaza e que é impossível contá-los e que o Exército israelense tem como alvo ambulâncias e profissionais de saúde.

O presidente americano Joe Biden pediu nesta segunda-feira a Israel que proteja o hospital Al-Chifa, o principal de Gaza, perto do qual acontecem combates.

“Espero ações menos intrusivas em relação ao hospital”, disse o presidente americano na Casa Branca, questionado pelos jornalistas para saber se tinha falado sobre o assunto com líderes israelenses. “O hospital deve ser protegido”, acrescentou.

(Com informações da AFP)

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