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Ameaçado de morte, vereador quer enfrentar na bala líder de facção criminosa em Cabedelo: “quero arregaçar esse canalha”

Vereador também falou que sabe onde o bandido se esconde e que, se for procurado pelas forças de segurança, vai ajudar a “destruir” o líder da facção


Vereador Dinho Ferreira (Foto: Reprodução/YouTube)

“Eu mato um por um. Não tenho medo. Quero arregaçar esse canalha”. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (18), no programa Cidade em Ação, da TV Arapuan, pelo vereador Joedson Ferreira da Silva, mais conhecido como Dinho Ferreira, de Cabedelo, que foi ameaçado de morte por um líder de facção criminosa, conhecido como Fatoka, que atua na cidade.

Como acompanhado pelo ClickPB, Dinho Ferreira contou que o líder da facção é seu cunhado e os dois, há anos atrás, mantinham uma relação amistosa. Porém, ao entrar para o crime, o cunhado mudou de atitude.

Dinho Ferreira também relatou que desde que assumiu o mandato de vereador vem sendo alvo de tentativas de intimidação, com o cunhado querendo comparsas nomeados em cargos na Prefeitura.

“Ele diz que eu ganhei a campanha por causa dele. Eu não vou pegar dinheiro de assessores para repassar para ele, isso é um crime. Ele domina a cidade de ponta a ponta e ameaçou primeiramente minha esposa. Foi na minha casa, ficou me monitorando. Aqui está a indignação de um pai de família que foi ameaçado com seus filhos. Se eu pegar eu mato ele. Quero pegá-lo na bala, arregaçar esse canalha”, afirmou o vereador, como visto pelo ClickPB.

O vereador também falou que sabe onde o bandido se esconde e que, se for procurado pelas forças de segurança, vai ajudar a “destruir” o líder da facção. “O que eu tenho aqui destrói ele, só depende das autoridades. A minha cabeça está cheia de informação”, disse o vereador.

Fatoka, que vem ameaçando o vereador, foi preso em 2018, no município de Japarantinga, durante uma força-tarefa das polícias Militar da Paraíba e de Alagoas. Na época, ele passou dois meses foragido após fugir do PB1, durante uma fuga em massa de detentos após uma explosão no presídio.

ClickPB

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