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The Economist, braço midiático do imperialismo, ataca Lula por defender paz na Ucrânia

Zelensky, Putin e Lula (Foto: REUTERS/Gleb Garanich | Sputnik/Pavel Bednyakov/Pool via REUTERS | Valter Campanato/Agência Brasil)

247 – Porta-voz do imperialismo estadunidense na Europa, o jornal inglês The Economist atacou o presidente Lula (PT) por defender o fim da guerra na Ucrânia. Em tuíte publicado neste domingo (16), o periódico afirma: “ao se esforçar demais para desempenhar o papel de pacificador global, Lula corre o risco de parecer ingênuo em vez de um estadista ancião”. A postagem veio acompanhada de uma reportagem do último dia 10, intitulada “A política externa brasileira é hiperativa, ambiciosa e ingênua”.

Durante viagem histórica à China nesta semana, Lula deu recados claros sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. O mais duro deles foi direcionado aos Estados Unidos: “é preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz, para a gente convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando, por enquanto, aos dois”

Já nos Emirados Árabes Unidos, o presidente brasileiro voltou a mencionar o “clube da paz” que pretende montar para mediar o fim do conflito: “todos sabem que fiz a proposta de um G20 da paz. Quando houve a crise econômica, rapidamente criamos um grupo para discutir a questão econômica. Conversei com o Xi Jinping sobre esse assunto, e agora falei com o Emir. Estamos criando um grupo de países interessados na paz”.

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“Começar uma guerra é uma decisão de um país. Sair é uma decisão de dois. Por isso queremos criar um grupo de países para conversar sobre a paz. A paz é a melhor forma de estabelecer qualquer negociação”, acrescentou.

Enquanto os Estados Unidos e a União Europeia seguem abastecendo a Ucrânia com armamentos e treinando suas tropas, Lula busca articular internacionalmente uma saída para a guerra, que desde que começou, em fevereiro de 2022, tem estrangulado a economia mundial e colocado o planeta em risco diante de um iminente conflito nuclear entre Rússia e a Otan.

Brasil 247 

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