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Robinho é preso pela PF após condenação por estupro coletivo na Itália

Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, foi condenado em janeiro de 2022 pelo crime de estupro coletivo cometido em 2013, em Milão – (crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O ex-jogador de futebol Robinho foi preso, na noite desta quinta-feira (21/3), na casa dele em Santos, no litoral paulista. Ele se entregou à Polícia Federal após a definição da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que a condenação dele na Itália, por estupro coletivo, seja cumprida em solo brasileiro.

Em nota, a Comunicação Social da Delegacia de Polícia Federal em Santos confirmou a prisão e informou que o ex-jogador passará agora por exame no IML, por audiência de custódia e será encaminhado ao sistema prisional.

Na tarde desta quinta-feira, o STJ autorizou a Justiça Federal de Santos a prender o ex-jogador por estupro. Minutos depois, o juiz Mateus Castelo Branco Firmino da Silva, da 5ª Vara Federal de Santos, expediu o mandado de prisão e o encaminhou à PF, que efetuou a prisão.

Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, foi condenado em janeiro de 2022 pelo crime de estupro coletivo cometido em 2013, em Milão, na Itália, quando ainda jogava pelo Milan.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria na quarta (20), por nove votos a dois, para que o ex-jogador cumpra a pena no Brasil. Contudo, a defesa de Robinho protocolou um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para ele responder em liberdade à condenação por estupro de uma jovem na Itália.

Segundo a defesa, o ex-jogador aguardou em liberdade todo o processo de homologação e não representou risco à aplicação da legislação.

O pedido dos advogados de Robinho é que o STF suspenda a execução da pena, determinada pelo STJ, até que se encerrem as possibilidades de recurso. A defesa alega ainda que tem chances de o STF reverter o entendimento do STJ pois o pedido da Itália fere a Constituição.

O pedido para que Robinho cumpra pena no Brasil veio da justiça da Itália, após a extradição do jogador ser negada. Em novembro de 2023, o Ministério Público Federal (MPF) se manifestou a favor da prisão do atleta.

Correio Braziliense 

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