Policial

Casal de funcionários é acusado de golpe milionário em rede de lojas de Patos; veja

Um casal de funcionários da unidade das lojas Bugary de Patos foi denunciado por ter aplicado um golpe que chega a R$ 1,4 milhão no proprietário da rede, Manoel Bugary. Ele descobriu que o gerente do estabelecimento, Rodrigo César Carvalho Fonseca e a esposa dele, Najara Fernanda Sabino Rocha, que trabalhava como caixa, desviaram vários produtos que haviam sido comprados por clientes, mas nunca foram entregues. A fraude foi revelada quando começaram a surgir reclamações de consumidores.

Manoel Bugary explicou que com a pandemia ele teve que distribuir mercadorias para as filiais porque não tinha como guardar tudo no depósito já que as unidades estavam fechadas. Em seguida, uma auditora responsável por acompanhar os itens do estoque deixou de fazer esse trabalho temendo contaminação pelo novo coronavírus. Esse teria sido o momento em que o casal se aproveitou para furtar móveis e eletrodomésticos da empresa.

Quando decidiu abrir uma nova unidade em Campina Grande, Manoel encaminhou uma funcionária a Patos para fazer um levantamento e ela descobriu o rombo no estoque. A própria Najara confirmou que cerca de 150 roupeiros, 86 geladeiras e 60 aparelhos de ar-condicionados haviam sido subtraídos, mas, obviamente não disse que tinha participado do crime.

Parte dos itens furtados foi vendido a lojistas de Patos que estão identificados no processo. Outras mercadorias foram desviadas das entregas aos clientes da própria Bugary.

O empresário reclama que até agora as investigações realizadas pela Delegacia de Patos ainda não foram concluídas.

O advogado de Manoel, Ney Formiga, reclamou da falta de providências práticas para punir os envolvidos nos crimes de estelionato, apropriação indébita e receptação de produtos furtados. “Até o presente momento não temos uma posição enérgica por parte da Polícia Civil e por muito menos já vimos medidas cautelares de prisão preventiva, busca e apreensão, interceptação telefônica… e nesse caso que envolve mais de R$ 1 milhão, vemos uma justiça omissa”.

Confira mais na reportagem da TV Correio.

 

ParlamentoPB

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