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Inflação chega a 102,5% na Argentina e já a mais alta desde 1991

O INDEC informou que a inflação na Argentina em fevereiro atingiu 6,6% e 102,5% nos últimos 12 meses. Em comparação com a meta oficial traçada no final do ano passado, quando a redução temporária para 5% ao mês no avanço do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) permitiu pensar em uma trajetória descendente no primeiro semestre deste ano, o tendência foi invertida.

Tal como no primeiro mês do ano, a subida de preços foi impulsionada pelo aumento de vários preços sazonais e outros administrados, com forte inércia subjacente. Assim, a inflação ultrapassou os 100% em termos homólogos pela primeira vez em 32 anos, desde 1991.

Da mesma forma que ocorreu em janeiro, a influência do valor dos alimentos, com alta de 9,8%, bem acima do nível geral, explica parte do resultado de fevereiro. Comunicações (7,8%) e Restaurantes e Hotéis (7,5%) também ficaram acima da inflação média.

Esta forte subida assenta, em parte, no impacto no preço da carne, que iniciou a sua correção no final de janeiro mas afetou os preços no consumidor essencialmente em fevereiro, após a quebra de preços em 2022 devido à forte seca. Na Grande Buenos Aires, o aumento de “Carnes e derivados” chegou a 21,1%, enquanto os cinco cortes informados pelo INDEC também tiveram aumentos exorbitantes em um único mês: Assado (28,6%), Picado (35%), Pá (33,5% ), Alcatra (34,3%) e Nádega (32,8%).

 

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